A Violência contra mulher é um problema grave e global. 

Apesar dos esforços para combater esse problema, a violência persiste e continua afetando mulheres de todas as idades, raças e classes sociais.

Neste artigo, vamos analisar dados recentes sobre a violência contra a mulher, incluindo tipos de violência, localizações, taxas de denúncia e tendências ao longo do tempo.

Tipos de violência

A violência contra mulher pode ser física, sexual, psicológica ou financeira. 

De acordo com a pesquisa “Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em 2019, a violência psicológica é a mais comum, afetando 44,9% das mulheres entrevistadas.

A violência física foi relatada por 35,6% das mulheres, enquanto a violência sexual afetou 9% delas. Já a violência financeira foi relatada por 5,3% das mulheres entrevistadas. Violência.

Localizações

A violência contra mulher pode ocorrer em vários locais, como em casa, no trabalho, na escola, na rua e até mesmo em locais religiosos. 

Segundo a pesquisa citada acima, a maioria das mulheres (76,4%) afirmou ter sofrido violência dentro de casa, por parte de parceiros ou ex-parceiros. 

Além disso, 16,4% das mulheres afirmaram ter sido vítimas de violência sexual no transporte público e 3,8% no ambiente de trabalho.

Taxas de denúncias 

Apesar de ser um problema grave, muitas mulheres ainda não denunciam a violência sofrida.

A pesquisa “Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil” mostrou que apenas 35,6% das mulheres que sofreram violência física procuraram ajuda policial. 

Entretanto, já no caso da violência sexual, apenas 7,5% das mulheres entrevistadas procuraram ajuda policial.

Além disso, muitas mulheres não denunciam a violência por medo, vergonha ou falta de confiança nas autoridades.

Tendências ao longo do tempo

Apesar dos esforços para combater a violência contra mulher, os dados ainda mostram um cenário preocupante. 

O Atlas da Violência 2020, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, revelou que a taxa de homicídios de mulheres aumentou 7,3% entre 2018 e 2019, chegando a 4,9 assassinatos por dia.

Já o Mapa da Violência 2019, produzido pelo Instituto Maria da Penha, revelou que o número de feminicídios aumentou 17% entre 2017 e 2018.

Sendo assim, os dados apresentados neste artigo mostram que a violência contra a mulher é um problema grave que persiste em todas as localizações, idades, raças e classes sociais. 

Entretanto, muitas mulheres ainda não denunciam a violência sofrida, o que torna a prevenção e a resposta à violência ainda mais difícil.

Dessa forma, é importante que a sociedade como um todo se mobilize para combater esse problema, criando políticas de combate a esse grande mal da nossa sociedade.