Ser mulher no Brasil ainda é um desafio diário em muitos aspectos. Apesar de avanços em alguns campos, as mulheres ainda enfrentam desigualdades de gênero significativas, barreiras para equilibrar maternidade e trabalho, questões de saúde específicas, violência e discriminação.
Portanto, é muito importante a consciência de todos para um assunto tão importante como esse.
Sendo assim, hoje, exploramos cinco tópicos essenciais sobre como é ser mulher no Brasil e apresentamos soluções e histórias inspiradoras para mudanças positivas nesse cenário atual.
Desigualdade de gênero:
Infelizmente, as mulheres ainda enfrentam desigualdades em relação aos homens no Brasil.
A desigualdade de gênero é um problema grave e persistente em todo o mundo, com profundas implicações para a vida e o bem-estar das mulheres.
Esse relatório também apontou que a pandemia de COVID-19 agravou ainda mais a desigualdade de gênero, afetando desproporcionalmente as mulheres em áreas como emprego e cuidados domésticos.
Maternidade e trabalho:
A maternidade pode ser um dos maiores desafios para as mulheres que desejam manter uma carreira de sucesso no Brasil.
As mulheres muitas vezes são responsáveis pela maior parte do trabalho doméstico e cuidados com os filhos, o que pode dificultar a conciliação entre a vida pessoal e profissional.
Além disso, muitas empresas ainda não oferecem políticas de licença maternidade e paternidade adequadas ou horários flexíveis para acomodar as necessidades das mulheres que são mães.
Uma pesquisa recente mostra que 48% das mulheres brasileiras acreditam que sua maternidade prejudicou sua carreira profissional.
Outra pesquisa indicou que apenas 33% das empresas no Brasil oferecem algum tipo de benefício para as mães trabalhadoras.
Saúde feminina:
As mulheres no Brasil enfrentam uma série de desafios de saúde exclusivos, incluindo o acesso limitado a serviços de saúde reprodutiva e os desafios em relação à saúde mental.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o quinto país com a maior taxa de cesarianas do mundo, o que pode afetar a saúde reprodutiva das mulheres.
Além disso, o acesso limitado a serviços de saúde reprodutiva pode dificultar o acesso à contracepção e ao aborto seguro, aumentando os riscos de gravidez indesejada e complicações na saúde.
Violência contra as mulheres:
A violência contra as mulheres é uma realidade preocupante no Brasil. Dados alarmantes revelam que o país ocupa a quinta posição no ranking mundial de feminicídio, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
Além disso, em 2020, foram registrados mais de 105 mil casos de violência doméstica no país. De acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
A violência sexual também é uma grande preocupação. Em 2019, foram registrados mais de 180 mil casos de estupro no Brasil, sendo que a maioria das vítimas eram mulheres e meninas, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Essa violência tem consequências que vão além do sofrimento físico e psicológico das vítimas.
Mulheres na liderança:
No Brasil e em todo o mundo, as mulheres têm enfrentado barreiras ao tentar alcançar cargos de liderança em seus campos.
Ainda hoje, é comum que mulheres sejam sub-representadas em cargos de alta gerência, e que enfrentem discriminação e preconceito no ambiente de trabalho.
No entanto, muitas mulheres estão lutando contra essas desigualdades e estão alcançando posições de liderança em suas áreas.
Uma líder inspiradora é Eliane Elias, CEO da IBM no Brasil. Eliane começou sua carreira na IBM como estagiária, e desde então trabalhou em várias áreas da empresa, incluindo vendas, marketing e desenvolvimento de negócios.
Ela se tornou CEO da IBM Brasil em 2017, sendo a primeira mulher a ocupar esse cargo na história da empresa.
No entanto, para muitas mulheres no Brasil e no mundo, alcançar posições de liderança ainda é um desafio. Por isso, precisamos lutar incansavelmente contra esses preconceitos e dificuldades, para que no futuro, consigamos um mundo mais justo e melhor!